31.12.13
Crônica diária
Último dia do ano
Neste trinta e um de dezembro de 2013 devo dizer que a vida nos ensina a
cada minuto. Depois de setenta anos, logo 36.792.000 minutos vividos
aprendi algumas coisas. Outras venho aprendendo. E outras não consegui
entender até hoje. Não consigo entender como certas pessoas possam ser
deseducadas. Não me refiro às pessoas que não tiveram uma família, uma
escola, e que não viveram nos melhores ambientes sociais, de suas
cidades, e comunidades. Me refiro a gente como a gente. Apesar disso,
pessoas que não tem um mínimo de educação. Pessoas que só pensam em si
próprios. Pessoas que não pensam. Pessoas que não leem um livro. Que não
gostam de nada que não seja seu trabalho, futebol, e sua família.
Curtem os filhos, mas certamente também não estão educando-os
adequadamente. São religiosos, porque tem medo da morte. Viajam para
lugares banais, tradicionais e corriqueiros. São absolutamente
previsíveis. Independentemente da quantidade de recursos que tenham em
suas contas bancárias, se comportam muito acima de suas reais
possibilidades. Sobre isso já havia ouvido de meu avô paterno a seguinte
observação: " o brasileiro anda de pé descalço mas não deixa de usar
uma pérola na gravata". Isso no tempo em que se usava gravata, e uma
pérola no alfinete delas. Sutilezas, delicadezas, são palavras vazias e
desprovidas de qualquer significado para essas pessoas. Os símbolos de
status e de poder, como carros, relógios, joias, roupas, grifes, são
importantes como o ar que respiram. Ainda que esse ar esteja
absolutamente poluído, contaminado, condenado. Ainda não consegui
entender como podem existir pessoas como essas. A minha expectativa para
o dia de amanhã, quando um novo ano de 365 dias se inicia, é que eu
possa compreender essa gente. Aceita-las com suas limitações,
aspirações, falta de educação, primarismo intelectual, e precariedade de
vida.
Comentários que valem um post
Um grande aplauso
pela tua Cidade, li de um jato, e incrível te juro ou qe somos irmãos..espaço, distancia nada tem importância, mas algo existe...tbem tive um Karman Ghia, azul escuro, tbem conheci um caboclo Chico Pião que andando a cavalo com ele pela mata do Brasil me mostrou um montão de coisas, por ex. como agarrar formigas vermelhas e tomar suas garras para fechar uma ferida, cair do cavalo e subir nele outra vez...com cada livro que escreve você se supera a vc. mesmo...a historia do sequestro realmente somente no Brasil isto assim pode acontecer...e\enquanto ao prefacio do Olivier achei mais que ótimo...e nosso Wesley querido o que diz e verdade...enfim a historia da Cidade transparente, Eduardo, adorei!!!! e e assim MESMO! não sei mais o que te dizer, só que AMEI< e te ADMIRO!!!!!! um imenso beijo e um abraço "daqueles"!!!
www.myralandau.com
www.myra-parole.blogspot.com
30.12.13
Crônica diária
Perto do Urso
Quem é casado sabe disso. Mulher quando quer alguma coisa, nada a faz
muda-la de ideia. Ouço falar em "Aurora boreal" há mais de dez anos. E
insistentemente. O meu interesse por ela é zero. Agora vou me render.
Nossa próxima viagem para o exterior será para ver a tal da Aurora
Boreal. Ela venceu. Recebo vídeos, e-mails com fotos, artigos, todos
relacionados ao assunto. O último foi este: "A tradução literal do
"Ártico" é "perto do urso"! Gostei da licença poética. Vamos para "perto
do urso". Pelo menos nessas viagens não existe o item compras. Fotos e
mais fotos. Da minha parte crônicas "perto do urso". Vai ser diferente e
espero divertido.
Comentarios que valem um post
Gostei muito das cronicas de Cidade Transparente, em especial aquelas que abriram a "caixa de Pandora", como é o caso, da narrativa sobre a casa de São Vicente, que frequentei nas férias de verão, pois depois de um certo tempo, começou um revezamento na familia para ocupa-la. Foi, inicialmente, por volta de 1954 ou 1955, porque me lembro de ler ali revistas velhas ("O Cruzeiro", por exemplo) que traziam reportagens sobre a derrota do Brasil no Mundial da Suiça de 1954 !!! Que bons tempos vc me fez recordar !!!! Abraços
Cassio Penteado
********************************************************************

Jacinto Gomes mencionou você em um comentário. | ||||
Jacinto
escreveu: "Belo retrato. Gostei muito. E as suas crónicas diárias são
boas de ler. É um dos bons motivos para vir ao FB, a que você resistiu
um pouco, não é Eduardo Penteado Lunardelli?" **************************************************************** Claudino Nobrega Gosto da maneira como escreve! *************************************************************** |
29.12.13
Comidinhas na PIACABA - Steak Tartar
Nelson Upton conhecido pelo seu Steak Tartar demonstrou seus dotes de cozinheiro numa das noites da Piacaba. Na foto Nelson em plena ação, Lucilia Mendes Moreira Upton e Florinda preparando os temperos. A receita abaixo não nos foi fornecida pelo Nelson. A dele é segredo de Estado.
Steak Tartar
Ingredientes
320 gramas de filé mignon extralimpo e fresco (jamais descongelado)
1 gema de ovo fresco
2 colheres de chá de alcaparra picada pequena
2 colheres de chá de cebola roxa picada pequena
2 colheres de chá de pepino em conserva picado pequeno
2 colheres de chá de molho inglês
2 colheres de chá de mostarda Dijon
1 colher de sopa rasa de maionese
1 colher de chá de salsinha picada pequena
2 colheres de chá de conhaque
1 colher de sopa de catchup
Tabasco a gosto
Sal e pimenta-do-reino agosto
Como fazer
Com paciência e uma faca afiada, pique bem a carne até que os pedaços, mesmo irregulares, fiquem pequenos. Evite usar carne moída- você não sabe quando ou de que maneira ela foi processada… Depois de picada, junte a ela todos os outros ingredientes, inclusive a gema crua. Misture. Decore com cebolinha picada e se quiser, leve a mesa com um ovo de codorna cru. Sirva com batatas fritas.
Comentários que valem um post
Valter Ferraz Pegou
leve. Esperava um crítica um pouco mais ácida. Mas, amigos são assim,
sempre aliviam. De todo modo, você não deixa de ter razão. Escrevo para
ser lido e para ser sincero, não ligo muito para o que vão dizer. Lógico
que uma pegada mais pesada sempre
deixa sequelas. De todo o modo agradeço, principlamente a leitura. Se
vc recebeu o livro ha menos de uma semana e já pode fazer uma crítica é
sinal que leu rápido. O primeiro objetivo foi alcançado. Lembro ainda,
que não pretendo cometer mais nenhum desses, portanto: satisfeitíssimo.
Abraço de felicidades. Bom 2014!
Crônica diária
Vida de cronista
Quando me propus a escrever uma crônica todo dia não esperava ter tantos
e constantes leitores. E a cada dia a responsabilidade pelo texto
aumenta. Quanto maior o número de curtidores ( o que vale dizer:
pessoas que passam os olhos no título e dizem presente...!) maior a
responsabilidade pelos temas tratados. Pela forma como são abordados.
Pela coerência como o tratamos. Isso porque atingimos um universo maior,
mais heterogêneo, mais exigente, menos tolerante. Quando se escreve
para dois amigos é muito diferente de escrever para os amigos desses
amigos. Quando não se tem o compromisso da amizade, quando se lê só sob o
olhar crítico, a qualidade do texto tem seguramente que ser melhor.
28.12.13
Crônica diária
Não vou fazer uma análise crítica, ou como chamam os críticos: uma
"resenha" do livro "Escolhidos" do escritor e amigo Valter Ferraz. Por
que? Porque sou suspeito. Não tenho isenção e distanciamento para fazer
uma avaliação honesta. Sou amigo do autor. Mas vou aproveitar a
oportunidade para fazer reflexões ( detesto quem usa essa palavra, mas
na falta de outra, vai essa mesmo!!) sobre livros de crônicas. O do
Valter tem cerca de 90 textos em 231 páginas. Como os meus, reuniu
crônicas de várias épocas e diversos assuntos. A quem pode interessar? A
resposta é, desenganadamente, aos leitores de crônicas. Essa categoria
de leitor não existe. O leitor, aquele que gosta e tem prazer na
leitura, tem suas preferências. Tem suas áreas de interesse. Crônica só
tem sentido com temas específicos. Crônica política. Crônica esportiva.
Crônica literária. Claro que há o cronista do cotidiano. Há o cronista
de comportamento. Como não falta a crônica policial, ou criminal. Mas
uma coletânea de crônicas serve em primeiro lugar ao próprio autor. A
crônica se compõe, em geral de um texto curto, direto, e de fácil
compreensão. Os chamados textos digestivos. Superficiais. Na crônica não
há espaço nem profundidade para se tratar de temas complexos e muito
sérios. Isso faz da crônica um texto ligeiro. Não quero com isso dizer
que não possa ser muito bem escrito. Que não possa ser muito divertido.
Muito oportuno, mas só interessa a um pequeno grupo de leitores. Os
escritores de crônicas acabam escrevendo para seu público alvo. E quem
são eles: os amigos. Por que? Porque pensam igual, agem igual, e tem
afinidades. Há outros leitores dessas crônicas, mas o são por razões
diametralmente opostas. São os inimigos políticos/ideológicos, ou
torcedores de times adversários. Leem para discordar. Leem para
contraditar. No caso do Valter, que tem opiniões claras, posições
políticas definidas, e assuntos recorrentes, todas essas minhas
observações vem a calhar.
Postado por Eduardo P.L.
27.12.13
Crônica diária
É inevitável
Sim, deixar de escrever sobre o fim de ano é inevitável. Detesto essas
pautas pré estabelecidas. Páscoa, Natal, Carnaval, mas fim de ano é
impossível resistir. Um acontecimento único. Só uma vez na vida termina
um ano e começa outro. A cada ano que passa, a impressão que se tem é
que eles terminam mais depressa. Só impressão. Todos tem os mesmos 365
dias estabelecidos para cada 12 meses. Tudo sempre igual, com a grande
diferença das particularidades de cada um. Ora as chuvas são em excesso
numa região, ora é o frio que abala outra. Anos mais quentes, outros
muito frios. Ventos do sul e noroeste todos os anos são sempre uma
constante. A lua e o sol, como as estrelas, aparecem ou são encobertos
pelas nuvens. Nascem muitas crianças, morrem muitos idosos. Tudo muito
naturalmente. As gerações vão se renovando e cada ano que passa
entendemos menos as novas. E o maior defeito das novas gerações é nós
não fazermos parte dela.
Postado há 6 hours ago por Eduardo P.L.
26.12.13
Crônica diária
Ladrão ou receptador
Só acontece comigo! Imaginem vocês que, meu filho e neta, saíram de
barco de alumínio a remo, da Piacaba, para dar uma volta na lagoa de
Ibiraquera. Lá pelas tantas resolveram parar para almoçar no restaurante
" Tartaruga", na beira da lagoa. Deixou os remos no casco de alumínio
junto dos caiaques de aluguel, pedindo para o rapaz que cuida das
locações dar uma olhada. Ao voltarem do almoço meu filho encontrou um
remo de madeira dentro do nosso barco, além dos dois de alumínio que
havia deixado. Perguntou para o rapaz se era brinde, e recebeu como
resposta: " O dono do barco deixou aí, e foi na delegacia dar queixa do
roubo do seu". " Como assim?" perguntou surpreso meu filho. Era isso
mesmo, minutos depois chega um indivíduo com uma criança, e se dirige ao
meu filho dizendo que aquele barco era dele, e havia sido roubado.
Tinha o barco há quatro anos. Reconhecia detalhes do seu, só não havia o
nome Piacaba pintado na frente, em letras grandes e azuis. Meu filho
explicou que não sabia nada sobre o casquinho de alumínio, cujo
proprietário era seu pai, mas que poderia ligar, e foi dando o telefone.
Noite de Natal. Me liga um camarada para perguntar sobre o barco.
Acreditem se quiserem. Não é manobra para arrumar assunto para minha
crônica diária. Aconteceu na noite do dia 25 de Dezembro. Uma pessoa no
telefone para me acusar de ladrão, ou na melhor das hipóteses receptador
de barco roubado. Não podia crer. Confesso que minha reação foi
exacerbada e muito acima do tom necessário. Mas interromper meu raro
convívio familiar na Piacaba, para explicar que o barco era meu desde o
ano 2000, portanto a quatorze anos. Que havia comprado na fábrica e
tinha a nota fiscal. E que a mesma fábrica produzia e vendia centenas de
cascos absolutamente iguais, foi muito para mim. E depois dessas
explicações o indivíduo continuava a insistir dizendo que "naquele tom
seria impossível resolvermos nossa questão". " Mas que questão? Eu não
tenho nada a ser resolvido com você". Disse isso desligando o inoportuno
telefone. Meus filhos e amigos, que ouviram a conversa, riram muito. Eu
babava de raiva. Só me faltava essa: me tomarem por ladrão ou
receptador de barco.
25.12.13
Crônica diária
Carlos Lacerda / A república das abelhas / Romance de Rodrigo Lacerda
O autor é neto do Carlos Lacerda, ex-governador da Guanabara e candidato
à Presidência da República em 1963 pela UDN, partido do qual eu fiz
parte no seu quadro estudantil. Afirmo com muito orgulho ter convivido
com esse ilustre brasileiro, neto e filho de políticos da mais alta
qualidade cívica, moral e patriótica. Rodrigo romanceia na primeira
pessoa, como personagem seu avô, com extrema competência. Estou no meio
das 516 páginas mas duas coisa já posso adiantar. A primeira é que não
gosto de roseiral. Paixão do Lacerda. Devo ter sido influenciado pela
minha mãe que vivia dizendo não gostar de plantações de rosas. A flor é
linda, mas o pé da rosa com seus espinhos e pouca folha, com floradas
sazonais não a agradavam. Há plantas mais ornamentais, e plantou
muitas, Bougainvilles
de todas as cores. Outra observação que me fez rir foi que o garoto
Carlos tratava, desafiadoramente, seu avô de: " Vovô carecááá !"como
fazem os meus netos na mesma idade. Tenho pela família Lacerda muito
respeito e admiração. Conheci o pai do autor, conheci seu irmão mais
velho, o Sérgio, e o ppr[´prio ex-governador. Essa admiração só esta se
ampliando com a leitura deste livro, e conhecendo melhor a história de
duas gerações acima do Carlos e duas abaixo, com o Rodrigo.
Intelectuais, políticos, e sobre tudo patriotas.
Comentários que valem um post

Jacinto Gomes mencionou você em um comentário. | |||
Jacinto escreveu: "Enorme pintor, um dos maiores do século XX. Não conheço o livro. Provavelmente não foi editado por cá. Vou ficar atento. Boas Festas, Eduardo Penteado Lunardelli e um beijo à Paulinha." |
24.12.13
CRÔNICA DIÁRIA
CAFÉ com LUCIAN FREUD
Um retrato do artista por Geordie Greig. São 307 páginas, fartamente
ilustradas, que demandariam dezena de laudas para comentar dignamente.
Um livro de leitura muito agradável, sobre uma das figuras mais
controvertidas destes últimos séculos. Neto do pai da psicanálise
Sigmund Freud, o pintor, como se auto definiu, um dia Lucian
definitivamente foi um rebelde, contraventor, libertino, e um dos
maiores artistas ingleses (por adoção) que o mundo já viu. Minha
admiração por seu trabalho é muito anterior ao seu sucesso. Eu como ele,
e aqui me desculpem a comparação, pintamos figurativo no auge do
abstrato e outras formas pelas quais o mercado festejou a arte
contemporânea. Exatamente por isso, minha veneração pelo trabalho dos
figurativos à época, na contra mão do modismo, eram Lucian Freud, seus
amigos Francis Bacon, Daid Hockney, e Wesley Duck Lee, este ultimo
brasileiro e meu amigo. Lucian era o completo politicamente incorreto
para seu tempo e os dias de hoje. Reconhecia 14 filhos, com diversas
mães, mas quanto a esse número há sérias controvérsias. Há quem afirme
que passaram dos 24. Mas não foi fazer filhos e encantar e trair
mulheres que dizem passaram das 500, sua principal atividade. A pintura e
o jogo tomaram a maior parte de sua vida.
Como me propus limitar minhas crônicas a dez linhas no máximo, vou
citar, para concluir, algumas tiradas de Geordie Greig sobre Lucian,
desde já recomendando muito sua leitura. "Lucian era um desagregador.
Tinha muitos amigos com quem tomava café da manhã mas não permitia que
um frequentasse o outro." Tinha mania de privacidade absoluta. Nem seus
filhos tinham o número de seu telefone, que trocava de número
constantemente. Frequentou as classes mais altas e as mais baixas da
Inglaterra, e sobre isso dizia: "minhas viagens são verticais, em vez de
horizontais."
23.12.13
Tristan Pigott
Tristan Pigott
Tristan‘s paintings are simple explorations of human characteristics, depicted and enhanced with the use of proportion and surreal ideas. His interest in how people perform in every day life informs his work: he exploits characteristics of a person’s self-projection such as the use of fashion, which he makes poignant in his paintings, whether in a humorous approach, or by use of composition. Tristan’s painting also has an interesting relation to photography, keeping a distance from photographic realism. Keeping a division between the two enables an important detachment from realism, creating space and leaving the viewer a chance to connect with the work.
Crônica diária
SEU AZUL
SEU AZUL, livro original, o meu de número 0154 de uma tiragem de mil
exemplares. Gustavo Piqueira é o autor de quatorze livros, neste tentou,
com uma capa super original, onde colou areia, e este material mineral
se espalha no colo do leitor tornando a leitura uma experiência única.
Nem na praia, onde detesto ler, por várias razões, entre elas por conta
da areia que o vento acaba agregando ao livro, acabei com tanta areia no
colo. Fora, ainda, a que vai se soltar e sujar minha estante. Livro
desagradável de se tocar. Quanto ao miolo, dez centímetros menos do que a
capa. Aqui também não faltou originalidade. De resto falta pouco a
comentar. Os desenhos ilustrativos entre cada capítulo são
propositadamente infantis. Mas cheios de mensagens adultas. O texto é
todo em diálogos adultos cheio de mensagens infantis. Faço da minha
crônica diária esta resenha vingança pelo tempo e dinheiro despendido
com a compra e leitura do SEU AZUL do Gustavo Piqueira. Sigmund Freud
disse certa vez:"Não existe nada que se possa chamar de brincadeira".
Então pergunto: Como classificar o livro do Gustavo? Experimental? Não
gostei do resultado.
Postado há 6 hours ago por Eduardo P.L.
Comentários que valem um post
Jorge Pinheiro deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Prêmio Poetize 2014":
Nunca tentei o género senão para gozar. Exige do escritor a ultrapassagem do ridículo da rima e da métrica formal. Além de dificilmente se passa dos versos de pé de cabra. Aliás não leio poesia, a não ser de amigos ou de expoentes máximos tipo FP.
Postado por Jorge Pinheiro no blog . em domingo, 22 de dezembro de 2013 00:41:00 BRST
*****************************************************************************************
Nunca tentei o género senão para gozar. Exige do escritor a ultrapassagem do ridículo da rima e da métrica formal. Além de dificilmente se passa dos versos de pé de cabra. Aliás não leio poesia, a não ser de amigos ou de expoentes máximos tipo FP.
Postado por Jorge Pinheiro no blog . em domingo, 22 de dezembro de 2013 00:41:00 BRST
*****************************************************************************************
22.12.13
Prêmio Poetize 2014
recebeu no
período de 01 de novembro a 05 de dezembro de 2013, o total de 2.034 inscrições
de todo o Brasil.
A Vivara Editora
informa que recebeu da comissão julgadora, no dia 18 de dezembro,
a lista protocolada
dos 250 candidatos classificados no processo seletivo.
Parabéns. A sua
poesia foi classificada e fará parte do livro, Antologia Poética,
Prêmio Poetize 2014.
É um orgulho fazer
parte desta grande comunidade literária. Novos Poetas.
Seu Editor,
Isaac Almeida
Lista dos
Classificados publicada em 20 de dezembro de 2013.
Crônicas diárias
1Q84 e SEU AZUL
Haruki Murakami em seu terceiro volume do romance 1Q84 termina a longa
saga de Aomami e Tengo. Como nos dois grossos volumes anteriores o autor
consegue prender a atenção do leitor de forma competente. Sem nenhum
malabarismo literário, muito pelo contrário, numa linha narrativa
bastante comum, conta uma história ficcional em clima policial/sensual.
Usa e abusa da imaginação dos seus leitores. Um bom passa tempo, mas vou
logo avisando: para quem tem tempo.
Agora vou mudar radicalmente minha leitura. Passo para SEU AZUL do
paulista Gustavo Piqueira e lote 42. Um livro experimental, ousado, que
promete novas e grandes emoções. Depois eu conto.
Comentários que valem um post
Jorge Pinheiro deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Crônica diária":
Não entendo estas tentativas de controlar estatalmente o consumo de uma droga leve e quase irrelevante do ponto de vista social. A questão poderia colocar-se com drogas duras. Essas sim a precisar de controle urgente.
Postado por Jorge Pinheiro no blog . em sábado, 21 de dezembro de 2013 09:26:00 BRST
Não entendo estas tentativas de controlar estatalmente o consumo de uma droga leve e quase irrelevante do ponto de vista social. A questão poderia colocar-se com drogas duras. Essas sim a precisar de controle urgente.
Postado por Jorge Pinheiro no blog . em sábado, 21 de dezembro de 2013 09:26:00 BRST
21.12.13
Crônica diária
Tudo que é legal, não é legal
Hoje falo sobre a inédita e controversa legalização do consumo, e
estatização da produção e comércio da maconha, no vizinho Uruguai. Único
país do mundo a se aventurar a tal ponto. Debate antigo, cheio de prós e
contras, com experimentos parecidos na Holanda, e resultados pouco
animadores. Em tese os adeptos da legalização acreditam que irão afastar
o tráfego e suas inconvenientes ações sociais. Visto por outro ângulo,
há realmente o perigo de um aumento indiscriminado do consumo, já que é
legal. Também há quem diga que, exatamente por ser legal, não é "legal".
Dará "barato", e dinheiro para o Estado. Como sou aberta, e francamente
contra a intervenção estatal, preferiria que fosse legalizada, e sua
produção e comercialização ficassem a cargo da iniciativa privada, como é
o cigarro, e a bebida. Aí o perigo é o Estado taxar com impostos tão
altos a venda, que o tráfico continuaria a concorrer e prosperar. O
jovem tem uma tendência contestatória de achar mais graça no ilegal.
Vamos aguardar para ver no que vai dar a experiência uruguaia. Lo peor que puede pasar es que dar a la mierda.
20.12.13
FINAL DA BRINCADEIRA
Hoje ao meio dia ( 12 horas ) de Brasília, encerra-se o prazo para os leitores responderem quais as 5 diferenças entre essas duas LAREIRAS e ÁRVORES.
Incrível que somente uma pessoa acertou os 5 pontos. Caso haja mais acertadores até as 12 horas, receberão pelo correio seus exemplares do livro de contos inéditos: CIDADE TRANSPARENTE.
Amanhã divulgaremos as respostas corretas. Agradeço a todos pela participação, e desejo um Bom Natal para suas famílias.
Assinar:
Postagens (Atom)
Falaram do Varal:
"...o Varal de Ideias é uma referência de como um blog deve ser ." Agnnes
(Caminhos e Atalhos, no mundo dos blogs)..."parabéns pelo teu exemplo de como realmente se faz um blog...ou melhor tantos e sempre outstandings...".
(Vi Leardi )
